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A história do charuto
Quando você fuma o seu charuto talvez nem imagine onde tudo começou, ou melhor, quando surgiu o hábito de fumar.
O mais antigo registro histórico do charuto remonta aos antigos maias, por volta do século 10 aC.
Os maias enrolavam o tabaco em folhas de palmeira ou bananeira e fumavam. O palavra "cigar" deriva da palavra maia
"sikar", que significava "fumar folhas de tabaco".
Mas, se avançarmos na história, chegamos ao famoso navegador Cristóvão Colombo, o primeiro originário do Velho Mundo a
ter contato com o tabaco. Ao chegar nas Bahamas, em 1942, Colombo ganhou um presente dos nativos de San Salvador: "frutas,
lanças de madeira e certas folhas secas que exalavam uma fragrância peculiar". Mas, naquele primeiro contato, o navegador não
deu importância às folhas, pois não eram comestíveis, e as jogou fora.
Mas, um mês depois, ao desembarcar em Cuba, um dos seus tripulantes, Rodrigo de Jerez, percebeu para que serviam realmente as folhas:
os moradores faziam rolos de fumo enroladas em folha de palmeira, acendiam e "bebiam" a fumaça das folhas.
Quando Jerez trouxe este novo hábito para sua cidade natal em Ayamonte, Espanha, ele foi rapidamente preso pela Inquisição Espanhola.
“Só Satanás seria capaz de fazer as pessoas soltarem a fumaça da boca”, afirmaram. Ele ficou sete anos preso, mas ao ser solto,
o tabagismo espalhou-se por toda a Europa. Quando Jerez foi libertado da prisão, charutos e tabaco estavam se espalhando como fogo.